sexta-feira, 29 de junho de 2018

CALENDÁRIO JUDAICO E FESTAS

   Olá a todos! Nesse post vou falar um pouco sobre o calendário judaico e algumas das principais festas.
   Acho relevante dentro do esoterismo em geral conhecer o significado de certas comemorações, muitas são repetidas de modo tão automático na nossa sociedade moderna que o verdadeiro significado acaba sendo esquecido. 
   Os povos da antiguidade tinham várias datas comemorativas. Na tradição da Roma antiga haviam cerca de 40 dias comemorativos, alguns eram antiquíssimos de origem etrusca e os romanos assimilaram. Os antigos povos celtas que habitaram a região da Europa central e especialmente a tradição dos druídas davam importância as mudanças de estações, equinócios e solstícios. Com relação ao calendário judaico ele é um calendário "lunissolar" o que significa que a organização dos meses leva em consideração as fases da lua e também o ciclo solar, por isso nem sempre os meses tem o mesmo número de dias e o ano desse calendário pode ter 12 meses como o nosso tradicional ou 13 dependendo do caso. As fases da lua eram um marco relevante para os povos antigos, o calendário árabe também era "lunissolar" e o antigo calendário chinês também era. Acontecimentos que marcam a tradição de um povo ás vezes eles usam como divisa em seus calendários como o nosso calendário usado pela maioria dos ocidentais que está marcando atualmente o ano 2018 depois de Cristo (é trabalho para os pesquisadores definir se essa marcação é exata ou não, o que é fato é que Jesus nasceu durante o reinado do imperador Otávio Augusto), já os muçulmanos levam em consideração o exílio de Maomé de Meca para Medina isso aconteceu em 622 d.C por isso esse é de acordo com os muçulmanos o ano 1 da "hégira" que significa "exílio". De acordo com a marcação do calendário judeu, nesse momento dessa postagem minha estamos no ano 5778. Certos pesquisadores defendem que essa contagem na verdade é a datação do último contato dos supostos alienígenas "anunnakis" com os humanos e que os judeus continuaram a contar.
   É curioso notar que um dos meses do calendário judaico tem o nome de "tamuz" mesmo nome de uma divindade pagã antiga. Essa ilustração mostra aproximadamente como fica a marcação dos meses do calendário judaico paralelo aos meses do nosso calendário usado aqui no ocidente:
   Com relação as festas comemorativas judaicas, creio que o mais importante dia a ser considerado é o sábado chamado "shabbath" é o "dia santo" judeu o sétimo dia da semana que de acordo com o Gênesis é o dia que Deus tirou para descansar após o seis dias da criação do mundo. Nesse dia os judeus não trabalham, jejuam e se dedicam a oração. A tradição cristã adotou o domingo como "dia santo" e a tradição muçulmana adotou a sexta feira como "dia santo". A data de "Dez de Tevet" lembra o cerco de Nabucodonososr á Jerusalém, "Desessete de Tamuz" lembra a ocupação romana na época do "Segundo Templo", o "Yom Kipur" é o "dia do perdão" que eu citei em um post do meu outro blog ricardodias7.blogspot.com em que se costuma sacrificar uma galinha para "redimir os pecados", o "Purim" comemora os eventos citados no livro de Ester, a "Peschah" comemora a libertação dos israelitas do Egito por Moisés, essa ganhou outras conotações com o cristianismo, o "Rosh Hachaná" é o equivalente a ano novo. Essas são algumas das datas especiais do calendário judaico. Perceba que são datas cheias de significado marcando momentos importantes da tradição judaica. Muitas vezes nós não nos damos conta do significado de certas comemorações assimilando na verdade tradições "pagãs" que nada tem a ver conosco. Muitos pesquisadores comentam os símbolos "pagãos" atribuídos ao natal, tanto que o nascimento de Jesus acaba ficando em segundo plano! Que ele não nasceu realmente em 25 de dezembro e que essa data marca na verdade o "solstício de inverno" o fim do inverno no hemisfério norte e esteja atribuído ao deus pagão Mitra é algo a se pensar mas não se pode desvirtuar o verdadeiro significado do natal. 
   Para encerrar eu gostaria de mencionar que muitos povos do passado na verdade davam mais importância aos "ciclos" que eram regidos por certas energias do que a contagem "linear". Percebe-se isso no calendário maia que celebrava os "ciclos" inclusive o ano do planeta vênus de cerca de 225 dias era levado em conta (um dos elementos que levam os pesquisadores a ficarem espantados com a civilização maia). Os chineses atribuem a regência de seu calendário tradicional a um animal do "zodíaco chinês" cada ano. O calendário tradicional tibetano levava em conta um ciclo de 60 anos, pelo que me lembro de um livro de Lobsang Rampa ele cita ciclos como "ano do tigre de ferro" por exemplo no qual além do animal tradicional do horóscopo chinês era atribuído um dos elementos tradicionais do misticismo chinês (nossa tradição ocidental dá grande importância aos quatro elementos: água, fogo, terra e ar, mas na tradição chinesa o metal e a madeira também são considerados elementos básicos). 

terça-feira, 26 de junho de 2018

INÍCIO

   Olá pessoal! Aos que já me conhecem do outro blog ricardodias7.blogspot.com resolvi criar esse blog tanto para a divulgação do meu novo livro sobre cabala "O CONHECIMENTO DA CABALA" já disponível em versão e-book no site clubedeautores.com quanto para a exploração da cabala em si (um amplo acervo de ensinamentos) e também para explorar tudo que envolve o misticismo judaico, a tradição judaica e mistérios relacionados.
   Com relação a meu novo livro "O CONHECIMENTO DA CABALA" esse pode ser uma boa introdução ao assunto para quem tem ou sempre teve curiosidade e interesse em conhecer o que é cabala (para ter uma noção recomendo darem uma olhada no post de título "O QUE É CABALA?" do meu outro blog ricardodias7.blogspot.com) mas nunca conseguiu encontrar pessoalmente um rabino cabalista ou não compreendeu as obras disponíveis sobre esse assunto ás quais teve acesso. É uma tradição muito antiga e certamente pode parecer complexa demais para quem está começando a se familiarizar sem nenhum tipo de orientação. Obviamente eu recomendo aos interessados que procurem um rabino que ensina cabala a lhe orientarem, esse é o melhor proceder, também há grupos esotéricos sérios dedicados ao ensino de cabala e eu os recomendo, mas, como porta de entrada aos iniciantes meu livro pode ser um guia e aos que já são cabalistas praticantes avançados também recomendo para revisarem seus próprios conhecimentos e explorarem por conta própria para tentarem encontrar algo a mais que possa lhes ampliar a compreensão e enriquecer a bagagem. Abaixo a capa do livro:

   É bom esclarecer logo de cara que eu não sou judeu nem sei falar dialetos semitas seja hebraico, aramaico, ladino ou idish. Esse livro é fruto de muita pesquisa e acima de tudo persistência pois o conhecimento cabalístico não é um tipo de conhecimento vulgar fácil de ser encontrado, ao contrário: é bastante restrito e complexo. Tenho de admitir que durante muitos anos fiquei "andando em círculos" tentando sondar aspectos desse corpo de conhecimentos que me pareciam intransponíveis. Mas graças a persistência e os trabalhos de verdadeiros mestre na área pude absorver algo desse conhecimento pelo qual me orgulho ter conseguido alcançar. O modo restrito como esse conhecimento era tratado no passado era tanto que certos grupos de estudos cabalísticos nunca tinham contato com outros nem sabiam que eles existiam, muitas vezes um grupo se focava em estudos baseados em textos que o outro grupo nunca chegava a conhecer. Além disso, sempre quando um cabalista publicava livros e ensinava publicamente até mesmo para não judeus sofria pesadas perseguições de outros rabinos cabalistas mais conservadores que faziam propaganda difamatória contra quem divulgava propagando que era um louco para desacreditar seus ensinamentos e dissuadir outros de tentar entender. Graças a esforços graduais nos últimos anos a cabala foi se tornando mais acessível ao grande público, mas, muito desse conhecimento ainda permanece fechado. Costumo dizer em relação a cabala que o máximo que nós não judeus conseguimos é apanhar as migalhas que caem das mesas dos grandes mestres, e podemos nos considerar privilegiados se conseguimos ter acesso a essas migalhas. Longe de me ufanar de ter tido acesso ao conhecimento "completo" (a cabala é uma área em constante construção e ampliação) eu posso pelo menos apontar os caminhos aos iniciantes e sem dogmatismo pois assim como muitos outros leitores e interessados eu não sou judeu, e sim mais um interessado em ocultismo em geral. Não existe uma só "cabala definitiva" existem várias "cabalas" tão distintas são as muitas interpretações desse conhecimento, no meu livro eu aponto o que é mais básico, muitas vezes são técnicas e ensinamentos que coincidem com outros sistemas mágicos o que prova que as leis do ocultismo são universais. 
   Além da cabala em si, vou aproveitar esse blog para explorar alguns dos muitos mistérios que envolvem a tradição judaica, certos enigmas, e temas obscuros e insólitos. Os amigos mais familiarizados com cabala e os judeus cabalistas são convidados a comentarem e se quiserem apontarem os pontos que não estão corretos também na minha exposição desses temas. Á direita do blog o leitor pode encontrar os links para esse livro, meus outros livros e meus perfis. Também tem um link para um arquivo do dropbox onde qualquer um pode visualizar ou baixar gratuitamente se quiser contendo um resumo do conteúdo dos capítulos de "O CONHECIMENTO DA CABALA". Até as próximas postagens!